segunda-feira, 12 de junho de 2017

O que estamos fazendo com o Planeta



Aproveitando um dia de sol para passear


No último sábado saí com o meu filho com o propósito de um breve passeio até o Farol da Solidão, em Mostardas. Depois de quase quinze dias de chuva, o Sol e o vento fizeram-se presentes, abrilhantando o final de semana. Rumamos até Capivari do Sul pela RS-040 e ingressamos no trecho da BR-101, antigamente chamado de “estrado do Inferno”, hoje Rodovia Mercosul. Em Palmares do Sul, tomamos uma estrada vicinal que leva ao município de Quintão, no litoral Sul, para chegar até o Farol Berta, em Dunas Altas e, a partir daí, dirigirmos rumo ao sul pela beira da praia até o Farol da Solidão. 


Num trecho de aproximadamente 40 a 50 km, encontramos uns dez pescadores; três tartarugas mortas; um leão marinho e muito, muito lixo - dejetos plásticos de toda a ordem. É de se entristecer com as imagens do lixo acumulado e, desesperador ver aqueles belos exemplares mortos, em consequência provável da ingesta de lixo. Acredito que o lixo atirado na beira da praia encha um caminhão, no mínimo, e envolva cerca de dez a vinte pessoas para retirá-lo da natureza. 
Penso que se tivesse rumado pela beira-mar até São José do Norte, divisa com Rio Grande, deparar-me-ia com três a seis vezes mais lixo, guardada as proporções.
O passeio foi gostoso, entretanto poderia ser prazeroso, mas impossível ficar alienado com o que estamos fazendo com nossa mãe terra. E com certeza, o lixo depositado ali, não o fora por seres humanos daquela localidade, minimamente povoada. Avista-se meia dúzia de casebres no trecho mencionado. Já nas proximidades do Farol da Solidão existe um povoado com uma centena de casas. Diferente do outrora lugar pouquíssimo habitado.

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