quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A grande teia da Vida tem meandros, tal qual um fio a ser puxado e que serve de possibilidade de autodescoberta. Investiguei a respeito desses meandros em cada momento e ao olhá-los separados,são fragmentos, mas ao olhar o meu passado e o presente, interpondo o futuro, por que não, me vejo inteiro, um Ser único, cuja identidade se faz ao relacionar-se. 
Segundo Edward Bach [1], “Saúde é estarmos em harmonia com nossa alma”.  

Abaixo, reflexões minhas sobre o tema Fragmentos:

FraGmenTos
O segundo o é, em relação ao momento;
A tempestade contém a força de muitos ventos.
Eu, no Ontem, no Hoje e no Amanhã,
Retalhos de um Patchwork
Pedaços de um mosaico
Facetas conhecidas e encobertas de mim
Tons de vermelho intenso à carmim
Fragmentos de uma concretude estéril,
Porque sou humano.
Porto Alegre, 04/10/2008

Fragmentos II
Pigmentos em pinceladas lançam vida à obra.
Ela expressa um sentimento, ou melhor,
vários sentimentos condensados em um momento.
Não sei se saberia pintar meu auto-retrato.
Traços conscientes fisionômicos
Pintaria a Paixão, a Raiva, a Mágoa com tracejados econômicos?
Dentro de mim reverberam os sentimentos já percorridos nessa Vida
a todos eles dei guarida,
porque não há como não senti-los,
contudo, alguns habitam o fosso do inconsciente;
outros jazem ou pulsam na consciência de que, com certeza,
Sou mais do que pareço e me conheço!
Sou luz e sombra em contrastes
Sou rabisco, a carvão e giz.
Desse que me fiz e um que me busco em SER.

Porto Alegre, 04/10/2008



[1]Edward Bach foi um médico britânico, desenvolveu as essências florais de Bach, uma forma de medicina alternativa inspirada em clássicas tradições homeopáticas.

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