Caminhante,
são teus rastros o Caminho, e nada mais;
Caminhante,
não há Caminho,
Faz-se o
Caminho ao andar.
Ao Andar
faz-se o Caminho,
E ao
olhar-se para trás
Vê-se a
senda que jamais
Se há de
voltar a pisar.
Caminhante,
não há Caminho,
Somente
sulcos no mar.
Poema do
poeta espanhol Antônio Machado
(1875-1939)
Intitulo-me
um Caminhante, embora todos o sejam, mesmo que não estejam habituados às
caminhadas físicas.
Jamie
Sams em seu livro As Cartas do Caminho Sagrado afirma que os nativos
norte-americanos entendem que cada indivíduo percorre dois caminhos nesta
existência:
A Estrada Vermelha, que representa a Vida Física, e
que para os indígenas nasce no Leste (nascer do Sol) e finda no Oeste, direção
dedicada aos nossos ancestrais.
A Estrada Azul, que representa nossa caminhada
espiritual que está simbolizada no percurso Sul (Mãe Terra) ao Norte (Pai Céu).
Uma
maneira interessante de perceber a CRUZ.
No
nosso dia a dia cada vez que tivermos de optar por uma Decisão (Caminho)
estaremos diante de uma encruzilhada.
Caminhar
é percorrer, neste plano físico, nossa experiência desde o nascimento até a
morte.
As
etapas da Vida são partículas específicas de experiência e aprendizagem, que se
sobrepõem tal qual uma ilha que surge do acúmulo de minúsculos grãos de areia.
Ao
longo de minha Caminhada tenho buscado respostas às inquietações que afligem a
humanidade.
Quem sou eu?
De onde vim?
Para onde vou?
Estas
inquietações milenares tem feito com que cada Civilização busque e encontre
suas respostas.
Assim
como o ditado popular afirma que todos os caminhos levam a Roma, penso que
todas as religiões levam ao Criador. Penso mais ainda, que o Divino não está
fora de nós, e, sim dentro de nós. O propósito deste blog é compartilhar
experiências de caminhadas pela Vida.
Inicialmente
serão gotas homeopáticas de pensamentos, arte, música, poesia – formas de
expressão humanas que, às vezes, nos conectam com o Cosmos.
01/09/2015
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